As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores. Encorajamos os leitores a seguirem o exemplo dos cristãos de Beréia, que são LOUVADOS em Atos 17:11 porque EXAMINAVAM as ESCRITURAS para ver se as coisas eram, de fato, assim.

sábado, 14 de agosto de 2010

Bibliologia – Entendendo as Escrituras

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Formação da Bíblia
Manuscrito bíblico
Manuscritos do Antigo Testamento (Tanakh)
codex
Manuscritos do Novo Testamento
O estudo de manuscritos bíblicos
Os Massoretas
Septuaginta
O processo de catalogação em capítulos e versículos da Bíblia
Números da Bíblia
Os Livros da Bíblia Sagrada

Formação da Bíblia

A Bíblia é um livro muito antigo. Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1.600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.

Manuscrito bíblico
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Manuscrito bíblico é o termo utilizado para referir-se a qualquer cópia feita a mão de um texto bíblico. A palavra Bíblia vem do grego biblion (livro). Já a palavra manuscrito vem do latim manu (mão) e scriptum (escrito). Manuscritos bíblicos variam grandemente em tamanho, indo desde pequeníssimos rolos de pergaminho contendo versos da escrituras judaicas até grandes códices poliglotas contendo tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento, assim como textos não canônicos.

Manuscritos do Antigo Testamento (Tanakh)
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O Codex Aleppo e o Códice de Leningrado (c. 1008) são as mais antigas cópias manuscritas completas do Antigo Testamento ou Tanakh. No entanto, a descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto em 1947 em Qumran levou a história dos manuscritos judaicos um milênio para trás destes códices. Dos cerca de 800 manuscritos encontrados em Qumran, cerca de 220 são referentes ao Antigo Testamento ou Tanakh. Cada livro do Antigo Testamento ou Tanakh está representado entre os Pergaminhos do Mar Morto com exceção do livro de Ester, embora a maior parte seja fragmentária. Notavelmente foram encontradas em Qumran dois rolos de pergaminho contendo o livro de Isaías, um completo e outro contendo 75% deste. Esses manuscritos são geralmente datados entre 150 A.C. e 70 D.C.
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A precisão com que o conteúdo dos livros foi mantido sem erros durante mais de 1000 anos (como visto no exemplo anterior) foi fruto de técnicas desenvolvidas pelos antigos escribas judeus. O resultado destas técnicas é que erros significativos surgem apenas na taxa de uma consoante em cada 1500, em média.
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codex

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Os códices (ou codex, da palavra em latim que significa "livro", "bloco de madeira") eram os manuscritos gravados em madeira, em geral do período da era antiga tardia até a Idade Média. Manuscritos do Novo Mundo foram escritos por volta do século XVI.
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O códice é um avanço do rolo de pergaminho, e gradativamente substituiu este último como suporte da escrita. O códice, por sua vez, foi substituído pelo livro impresso.
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Datado de 930 d.C., cerca um terço dele, inclui quase toda a Torá. Considera-se o manuscrito original de maior autoridade massoreta, que segundo a tradição familiar, estas Escrituras Hebraicas foram preservadas de geração em geração. Assim o Códice de Alepo é visto como fonte original e a maior autoridade para o texto bíblico e os rituais judaicos. Este provou ter sido o texto mais fiel aos princípios dos Massoretas.
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Manuscritos do Novo Testamento
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O Novo Testamento foi melhor preservado em manuscritos do que qualquer outro livro antigo, possuindo mais de 5400 manuscritos gregos completos ou fragmentos de manuscritos, 10000 manuscritos em latim e 9300 manuscritos em diversos outros idiomas antigos incluindo siríaco, eslavo, gótico, copta e armênio. Alguns desses manuscritos foram escritos menos de cem anos após os originais. Para efeito de comparação, há somente sete cópias manuscritas dos escritos de Platão, escritas aproximadamente 1200 anos após os originais.
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O estudo de manuscritos bíblicos
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O estudo de manuscritos bíblicos é de grande importância, pois cópias manuscritas de textos costumam apresentar erros. A ciência da crítica textual procura reconstruir o conteúdo dos textos originais a partir destes manuscritos, produzidos em geral antes da invenção da imprensa.
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Em exegese, Crítica Textual (também chamada de Baixa crítica ou Crítica Documental) é o nome dado ao estudo dos textos antigos e da sua presevação (ou corrupção) ao longo do tempo. Isto se dá, especialmente, no tocante aos manuscritos bíblicos antigos. A sua tarefa é, portanto, a de reconstituir o texto de forma que seja o mais fiel possível ao original com base nos documentos textuais disponíveis.
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Exegese é a interpretação profunda de um texto bíblico, jurídico ou literário. A exegese como todo saber, tem práticas implícitas e intuitivas. A tarefa da exegese dos textos sagrados da Bíblia tem uma prioridade e anterioridade em relação a outros textos. Isto é, os textos sagrados são os primeiros dos quais se ocuparam os exegetas na tarefa de interpretar e dar seu significado. A palavra exegese deriva do grego exegeomai, exegesis; ex tem o sentido de ex-trair, ex-ternar, ex-teriorizar, ex-por; quer dizer, no caso, conduzir, guiar.
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Os Massoretas
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Os massoretas eram judeus estudiosos que se dedicavam à tarefa de guardar a tradição oral (massora) da vocalização e acentuação correta do texto. À medida que um sistema de vocalização foi sendo desenvolvido, entre 500 e 950 AD, o texto consonantal que receberam dos soferim foi sendo por eles cuidadosamente vocalizado e acentuado. Além dos pontos vocálicos e dos acentos, os massoretas acrescentavam também ao texto as massoras marginais, maiores e finais, calculadas pelos soferim. Essas massoras (tradições) eram esta¬tísticas colocadas ao lado das linhas, ao fim das páginas e ao final dos livros, indicando quantas vezes uma determinada palavra aparecia no livro, o número de versículos, palavras e letras. Elas indicavam até a palavra e letra central do livro.
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Em torno do século VI, um grupo de competentes escribas judeus teve por missão reunir os textos considerados inspirados por Deus, utilizados pela comunidade hebraica, em um único escrito. Este grupo recebeu o nome de "Escola de Massorá". Os "massoretas" escreveram a Bíblia de Massorá, examinando e comparando todos os manuscritos bíblicos conhecidos à época. O resultado deste trabalho ficou conhecido posteriormente como o "Texto Massorético".
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O termo "massorá" provém na língua hebraica de mesorah (מסורה, alt. מסורת) e indica "tradição". Portanto, massoreta era alguém que tinha por missão a guarda e preservação da tradição.
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Septuaginta
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Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
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Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande.
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A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois rabinos trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
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A Septuaginta foi usada como base para diversas traduções da Bíblia
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O processo de catalogação em capítulos e versículos da Bíblia 
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O processo de catalogação em capítulos e versículos da Bíblia, se deu com o passar do tempo, assim como também a formação da Bíblia em si. No entanto, antes, para que isso se tornasse possível, nos séculos VIII e IX, foi introduzido sinais de pontuação, como ponto final, virgula, ponto de interrogação e de exclamação. Pois o próprio Codex Vaticanus comprova que nos manuscritos primitivos unciais não havia separação das palavras e nenhum sinal de pontuação.
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Uma vez assim, consolidada a estrutura dos textos biblicos, houve a necessidade de uma melhor praticidade na localização das passagens biblicas.
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Embora houvesse tido outras iniciativas de catalogação da Bíblia, foi do trabalho de Stephen Langton (1150-1228) e Robert Stephanus (1503-1559) que deu origem a Bíblia como a conhecemos hoje.
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Stephen Langton, professor da Universidade de Paris, mais tarde arcebispo da Cantuária, dividiu a Bíblia em capítulos em 1227. Mais tarde, Robert Stephanus, impressor parisiense, acrescentou a divisão em versículos em 1551 e em 1555. Este mesmo autor, publicou em 1555 uma concordância Bíblica, onde as citações seguiam essa numeração. Esta obra muito contribuiu para que sua classificação fosse aceita. Até mesmo, estudiosos judeus, desde aquela época, adotaram essa divisão de capítulos e versículos para o Antigo Testamento.
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Números da Bíblia
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Antigo Testamento            Novo Testamento              Total
Livros 39                          Livros 27                           livros 66
Capítulos 929                   Capítulos 260                    Capítulos 1.189
Versículos 23.173             Versículos 7.957               Versículos 31.103
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Os Livros da Bíblia Sagrada
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Inspirada por Deus e para mostrar ao homem os propósitos de Deus para a nossa vida, a Bíblia, contém respostas para as nossas perguntas e direção para nossas indecisões. Mas, nem todos conhecem a Bíblia e as maravilhas que ela nos revela.

Creio que muitas pessoas veem a Bíblia como um livro de proibições e por este motivo deve ser evitada. Os que assim pensam desconhecem a grandeza do amor de Deus expressa nas sagradas escrituras, pois a própria Bíblia diz que Deus é amor.

Se você não tem o hábito de ler a Bíblia, convido-o a conhecer um pouco mais sobre os livros da Bíblia sagrada. Não importa se você é evangélico, católico, espírita, ateu ou ainda de qualquer outra religião. A Bíblia é a palavra de Deus para todas as pessoas e todos são convidados a conhecer a maravilhosa graça de Deus.
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Livros da Bíblia no Antigo Testamento
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Pentateuco

Os cinco primeiros livros da Bíblia são chamados de Pentateuco. Para os judeus, esses livros são chamados de Torá. Neles encontramos desde a criação do mundo até a Lei de Deus dada por Moisés ao povo de Israel.
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Todos os livros foram escritos por Moisés com datas que variam de 1445 a 1405 a.C.

• Gênesis
• Êxodo
• Levítico
• Números
• Deuteronômio
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Livros históricos

Os livros históricos narram a história do povo de Israel na conquista da palestina, a terra prometida.
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Histórias de grandes Reis como Davi e Salomão, as guerras entre o povo israelita e os povos inimigos de Deus, entre outros.
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O estudo desses livros é importante para termos uma melhor compreensão não só sobre os conflitos atuais entre Israel e Palestinos, bem como quem é Israel e o que ele representa para as demais nações do mundo.
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• Josué
• Juízes
• I Samuel
• II Samuel
• I Reis
• II Reis
• I Crônicas
• II Crônicas
• Esdras
• Neemias
• Ester
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Livros Poéticos
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O termo poético é devido ao gênero desses livros. São compostos por Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão.
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O livro de Jó traz um grande exemplo de paciência e esperança em Deus. Salmos é repleto de louvores que expressam a grandeza e a misericórdia de Deus. Provérbios e Eclesiastes são livros que contém ensinamentos e conselhos para nossa vida.
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• Jó
• Salmos
• Provérbios
• Eclesiastes
• Cantares de Salomão
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Livros proféticos
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Há uma divisão dos livros proféticos em profetas maiores e profetas menores. Esta divisão é feita com base no tamanho da obra e não na relevância ou importância deles. Também não é levando em conta a importância da mensagem, já que todos foram inspirados pelo Espírito Santo, ocorre que os profetas maiores, profetizaram mais ou deixaram mais escritos sobre as suas profecias.
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Profetas maiores
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• Isaías
• Jeremias
• Lamentações
• Ezequiel
• Daniel
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Profetas menores
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• Oséias
• Joel
• Amós
• Obadias
• Jonas
• Miquéias
• Naum
• Habacuque
• Sofonias
• Ageu
• Zacarias
• Malaquias
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Livros da Bíblia Novo Testamento
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Os Evangelhos
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Os quatros evangelhos foram escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. Cada um deles foi destinado a um povo, levando em conta o conhecimento que cada povo tinha de Deus ou de Jesus Cristo.
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• O evangelho de Mateus foi escrito para os judeus e tinha como propósito mostrar que Jesus era o messias enviado por Deus.
• O Evangelho de Marcos foi escrito para os romanos e apresenta Jesus como servo.
• O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios e teve como propósito mostrar Jesus como o Salvador.
• O Evangelho de João foi escrito para a igreja. Este Evangelho é o mais recente, foi escrito no final do primeiro século e teve como propósito mostrar que Jesus é o filho de Deus.
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O Livro Histórico

• Atos dos Apóstolos
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O livro de Atos é um relato do inicio da igreja de Jesus Cristo na terra.
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Cartas de Paulo
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As cartas de Paulo são ensinamentos valiosíssimos para a igreja atual. Nela encontramos um vasto ensino sobre a salvação, o papel da igreja e não poucas vezes exortações sobre como ter uma vida santa perante Deus.
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• Romanos
• I Coríntios
• II Coríntios
• Gálatas
• Efésios
• Filipenses
• Colossenses
• I Tessalonicenses
• II Tessalonicenses
• I Timóteo
• II Timóteo
• Tito
• Filemom
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Cartas de outros Apóstolos
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Com exceção de Hebreus, que alguns acreditam ter sido escrita também por Paulo, essas cartas tem como autores os demais Apóstolos de Jesus Cristo, a saber: Pedro, João, Tiago e Judas.
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• Hebreus
• Tiago
• I Pedro
• II Pedro
• I João
• II João
• III João
• Judas
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O Livro profético
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Apocalipse é o último livro da Bíblia e foi escrito por João, o mesmo que escreveu o Evangelho segundo João e as três cartas I, II e III João. João foi um dos três apóstolos mais ligados a Jesus (Pedro, Tiago e João) e escreveu este livro já no final de sua vida, no final do primeiro século.
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É um livro de difícil compreensão, mas de uma importância enorme, já que mostra como será o final dos tempos, o julgamento de todas as nações, a salvação dos justos e a condenação dos pecadores.
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• Apocalipse
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Leia a Bíblia. A Bíblia é a palavra de Deus e contém todo o ensinamento que o homem precisa para alcançar a vida eterna.
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II Timóteo 2.5 "Procura apresentar-te a Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade".

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